sábado, 20 de outubro de 2007

Apesar das sombras





De Cleide Regina Ribeiro Barbosa

Apesar das sombras.

Vou seguindo sem saber o fim da estrada.
Sem saber se chegará um dia, por um único momento, a minha vez.












Não entendo bem meu quadro de manias.
Que vive sem remédio e sem você.
E te amo desde dois mil e três!










Não escrevo à toa minhas poesias.
Nem poderia agüentar sem te ter.
Talvez entenda este afeto um dia.
Mas somente depois que este afeto morrer.
Um coração que sangra sem dizer.
A lagrima que não posso mais ver.
A solicitude da vida e a solidão.
O desamparo de meu ser.
E a frágil dentro de mim, em silêncio.
A forte fora de mim que sorri.
Nem mesmo o que penso...
Em força do segredo, trará você aqui...
Não há o que fazer.
Não sou nem posso ser normal.
Mas sou do bem e sei que o bem vai fluir de mim.
E nunca te faria nenhum mal.
Grito em silêncio,te busco com este olhar que já não te vê.
Olho aos céus procurando por Deus,mas já não posso mais alcançar
o horizonte,com meu olhar, enfim.
Talvez seja porque os céus morem dentro de meu ser.
E Deus está dentro de mim.