terça-feira, 4 de dezembro de 2007




Poesia: O Monstro de Cleide Regoina (Regininha.poeta@gmail.com)

Um monstro engole seu dia-a-dia:
Com signo de sedução.
Desejos de cobiça,cabeça vazia.
Pareamento de idéias, amputação do coração.
Lógicas se quebram cortando a harmonia.
Cores, pensamentos mágicos estimulados por canção.
E que venha o adultério, o preconeito a anorexia.
Que venha a moda rídicula como coisa bonita
E venha o fim da União.
Que arrase com tudo que envolva o capitalismo.
Fazendo, tratos, desejos de poder e gastos;
E crueldades por consumismo.
E que venha a frustração das fantasias.
De não conseguir ser o modelo da televisão.
O som do rádio, a facilidade da internet.
E que venha a dor, a distorção da auto imagem no espelho.
E que venham as fugas no pó, cigarro vamos feitos marionetes.
Nos embriagar de frustração com o vinho vermelho.
E esquecer a alma e a essência da vida.
Venham então espertinhos de auto-ajuda ensinar o que agente antes sabia.
Mas fora devorado pelo monstro chamado:Mídia!