AINDA É TEMPO
Poesia de Cleide REGINA RIBEIRO
Ainda é tempo de não ferir.
De amar verdadeiramente, aprender a se amar.
Tempo de plantar, renovar, se cuidar e conseguir.
Tempo de determinar o que será.
Escrever futuro em pena leve.
Desta minha'lma carente.
Lírica, carinhosa, entregue.
Muito animada por ser muito quente.
Ainda é tempo de enxergar...
Que as perdas não são só minhas, ouvir o que o coração diz.
Mas de quem não conseguiu me amar.
Também não soube como eu o faria feliz.
Ainda é tempo de levantar...
Da queda, depressão da rejeição,tecer nova teia .
E consigo até me perdoar.
De ser considerada um padrão de beleza feia.
Eu não choro mais minhas perdas, agradeço a experiência.
É tempo de saber aprender a superar.
O que não é profundo não tem consistência.
Nem pode me salvar.
╬ LUTO pela Natureza╬
CLEIDE REGINA RIBEIRO.
Silêncio, escute a voz da canção dos ventos.
Ele diz: a natureza está morrendo.
Escute o chorar do espirito das matas.
A lamentar devastações de pessoas ingratas
Veja as lágrimas escuras dos rios a derramar o mau cheiro.
O desarranjar do clima e do tempo.
Quanta gente morrendo nas enchentes.
Silêncio, tente ouvir.
O que canta a lamentação dos ventos.
A implorar pela limpeza do ar.
Mas os piores surdos não querem escutar
Da natureza o querer.
E os piores cegos não querem ver.
Recicla não reclame.
Ouça a voz das águas a rolar.
Ou deixe a Terra ou a ame.
Porque se deixar, você também vai morrer.
De nada adianta protestar.
Esperando seu vizinho realizar o que você não quer fazer.
Nada me pertence
Cleide Regina Ribeiro
Nada me pertence,
Poesia de Cleide REGINA RIBEIRO
Ainda é tempo de não ferir.
De amar verdadeiramente, aprender a se amar.
Tempo de plantar, renovar, se cuidar e conseguir.
Tempo de determinar o que será.
Escrever futuro em pena leve.
Desta minha'lma carente.
Lírica, carinhosa, entregue.
Muito animada por ser muito quente.
Ainda é tempo de enxergar...
Que as perdas não são só minhas, ouvir o que o coração diz.
Mas de quem não conseguiu me amar.
Também não soube como eu o faria feliz.
Ainda é tempo de levantar...
Da queda, depressão da rejeição,tecer nova teia .
E consigo até me perdoar.
De ser considerada um padrão de beleza feia.
Eu não choro mais minhas perdas, agradeço a experiência.
É tempo de saber aprender a superar.
O que não é profundo não tem consistência.
Nem pode me salvar.
╬ LUTO pela Natureza╬
CLEIDE REGINA RIBEIRO.
Silêncio, escute a voz da canção dos ventos.
Ele diz: a natureza está morrendo.
Escute o chorar do espirito das matas.
A lamentar devastações de pessoas ingratas
Veja as lágrimas escuras dos rios a derramar o mau cheiro.
O desarranjar do clima e do tempo.
Quanta gente morrendo nas enchentes.
Silêncio, tente ouvir.
O que canta a lamentação dos ventos.
A implorar pela limpeza do ar.
Mas os piores surdos não querem escutar
Da natureza o querer.
E os piores cegos não querem ver.
Recicla não reclame.
Ouça a voz das águas a rolar.
Ou deixe a Terra ou a ame.
Porque se deixar, você também vai morrer.
De nada adianta protestar.
Esperando seu vizinho realizar o que você não quer fazer.
Nada me pertence
Cleide Regina Ribeiro
Nada me pertence,
hoje com isto tenho calma.
Nem meus cabelos...
Nem seu coração, nem minha alma.
Nem meus pêlos, não adianta apelos.
Nada pertence deste destino descontrolado.
Que navega pelo tempo.
Chora o amor não vivido e pisa em campo minado.
Ainda guarda o efeito da juventude em pensamentos.
E pensa ser, como era no passado.
Um olhar me diz:Não és mais como era antigamente.
Mas ainda sei fazer alguém feliz.
Mais ainda, porque sou mais inteligente.
Vim navegando os mares da agonia.
Também passei pelos mares do prazer.
Vim desabafando as dores na poesia.
Vim vivendo o que de alegria teve em meu viver.
Nada me pertence, nem nunca pertenceu .
Nem meus filhos, nem meus homens, nem minha vida.
Mas navego em mares do meu eu.
Sabendo que quem eu amo ainda,não ser um objeto meu.
Não nasceu pra satrisfazer meus desejos.
Ando sempre a me doar.
Isto é amar, paixão deseja receber os afetos e beijos.
Amor deseja somente dar.
Nada me pertence
Mas algo é muito meu, mesmo sem me pertencer.
Este amor que não vence.
Nem meus cabelos...
Nem seu coração, nem minha alma.
Nem meus pêlos, não adianta apelos.
Nada pertence deste destino descontrolado.
Que navega pelo tempo.
Chora o amor não vivido e pisa em campo minado.
Ainda guarda o efeito da juventude em pensamentos.
E pensa ser, como era no passado.
Um olhar me diz:Não és mais como era antigamente.
Mas ainda sei fazer alguém feliz.
Mais ainda, porque sou mais inteligente.
Vim navegando os mares da agonia.
Também passei pelos mares do prazer.
Vim desabafando as dores na poesia.
Vim vivendo o que de alegria teve em meu viver.
Nada me pertence, nem nunca pertenceu .
Nem meus filhos, nem meus homens, nem minha vida.
Mas navego em mares do meu eu.
Sabendo que quem eu amo ainda,não ser um objeto meu.
Não nasceu pra satrisfazer meus desejos.
Ando sempre a me doar.
Isto é amar, paixão deseja receber os afetos e beijos.
Amor deseja somente dar.
Nada me pertence
Mas algo é muito meu, mesmo sem me pertencer.
Este amor que não vence.
Sentimento de bem querer
VOCÊ NÃO SABE DE MIM.
CLEIDE REGINA RIBEIRO
ANSIEDADES E TRABALHOS,AMORES.
TERRA ESPALHADA, SOL TÍMIDO.
SUOR,SANGUE E LÁGRIMAS,FLORES.
SOL TÍMIDO COMO VOCÊ CICLOTIÍMICO.
E O CARINHO AINDA ESTÁ GUARDADO.
O AMOR NÃO É PAIXÃO
MINHAS LÁGRIMAS NÃO TENS NOTADO.
DESEJO NÃO É AMOR, NEM DEDICAÇÃO.
VEIO UMA PRIMAVERA,UMA CHUVA DE SAUDADES.
VOCÊ NÃO VIU,ESQUIVADO EM DISFARCES.
PARA QUE TANTO MEDO?DESTA TERNURA QUE INVADE.
MEDO QUE NÃO SEJA DE VERDADE?
LEMBRA MEUS BRAÇOS NO DIA DE SUA DOR?
MINHAS DIGITALIZAÇÕES NOS DIAS DE TUA ANSIEDADES,
MINHA DEDICAÇÃO,MEU PRANTO E MEU AMOR,
MINHAS DORES,SUA AUSÊNCIA,MINHAS SAUDADES...
O INFINITO AO TEUS PÉS, E NADA DE CONFIAR,
SE DISSIPAM TANTAS NUVENS,CANTA UM PÁSSARO,NASCE UMA ROSA.
QUANDO NÃO HÁ COM QUE SE PREOCUPAR,
SE FECHA NA DESCONFIANÇA, ORGULHO DE ACHAR QUE MEU AMOR É PROSA.
SINGELA POESIA SAPECA
CLEIDE REGINA RIBEIRO
ENTRE O CIGARRO,E A FUMAÇA,
SORRISO QUE APAIXONOU TANTA GENTE...
CINQUENTÃO MENINO,ME DEIXANDO SEM GRAÇA,
RESPONSÁVEL E SAPECA,DIFERENTE.
FOI A CHUVA QUE TOMEI NUM DIA INFINDO
POR TODA A VIDA TE VI MEU,DE NINGUÉM...
FOI O CÉU NUBLADO MAIS LINDO.
A ESPERANÇA LOUCA DE ALGUÉM
AINDA NÃO AMEI NINGUÉM ASSIM..
DE NOME DE PIADA, TRASEIRO EMPINADINHO
VELHO NADA, UM MENININHO
QUE ME DEU TANTO CARINHO.
EU AINDA AMO VOCÊ HOMEM QUE ME AMA AINDA,SEI.
SE MORRER PRIMEIRO,NA LÁPIDE ESTE NOME
DIREI AQUI JAZ O HOMEM QUE MAIS AMEI
AQUI JAZ MEU ÚNICO E ETERNO HOMEM.
MAS QUEM MORRE SOU EU,
DE SAUDADES DO CABELO ALVO
DO AMOR QUE ME OFERECEU
SAUDADES DO CABELO CALVO
TE VI DE NINGUÉM.MEU...
AQUI JAZ A MULHER QUE NUNCA MAIS...
VAI AMAR TANTO UM HOMEM ASSIM,
NA POESIA POBRE DE RIMAS E EM PAZ.
A ETERNIZAR ESTE AMOR SEM FIM!
Paixão
Cleide Regina Ribeiro
ESPELHO DO MEU PRAZER.
JÁ NEM IMPORTA SABER.
QUAL DAS QUINHENTAS MIL FACES...
ESTA PAIXÃO POSSA TER.
E O MEU SER DELIRANTE.
ACHOU QUE JAMAIS ACABARIA O INSTANTE.
ESPELHO DA MINHA DOR.
FOI LEVANDO O SEGREDO DE EROS.
ME DEIXANDO QUASE SEM PSIQUE...
E UMA ESTRANHA MADRUGADA DE ECOS,
NEM SEQUER ECOAVA O PORQUE...
QUE ESTRANHA MADRUGADA É ESTA?
QUE MINHA'ALMA ATRAVESSA?
MAS MOSTROU POR FIM UM ESPELHO.
A FACE DO DRAGÃO VERMELHO
SE CAMUFLANDO COM MEU CORAÇÃO,
SEUS ECOS DE UIVOS VIBRANTES,
TORNOU MEU CORPO PULSANTE,
E TODA CONSUMAÇÃO...
O VELHO E FORTE DRAGÃO ERRANTE
DENTRO DE MIM CHAMADO PAIXÃO.
APRENDO OS CAMINHOS.
CLEIDE REGINA RIBEIRO.
SÃO TANTOS OS CAMINHOS,CACHOEIRAS, JARDINS,LABIRINTOS
ME PERCO E ME ACHO,NEM SEMPRE CHEGO NO MEU QUERER.
NINGUÉM SABE O QUE O QUE SINTO, NEM O QUE EU PRESSINTO...
QUE POR MAIS QUE PAREÇA ME ACHAR, ESTOU A ME PERDER.
AS VEZES CHORO E SIGO, E NÃO SEI MAIS O QUE TRILHO...
SE A GENTE FAZ AMOR,BEM SEI QUE ME PERCO, NA EUFORIA QUE ME CAUSA.
NA SUA RISADA ENGRAÇADA,NA SUA BRAVEZA, EM SEU BRILHO.
NA MANIA DE PROVOCAR INOCENTE TRAUMA
DE LEVAR DE MIM A FELICIDADE ME DEIXANDO SEM NADA...
E DEPOIS DEVOLVER MEU MUNDO.
DEVOLVER MEUS SONHOS,MINHAS DIVAGAÇÕES
BOTAR NO LUGAR,EXATAMENTE TUDO...
AS ÂNCORAS DO MEU BARCO, MEU CHÃO, MINHAS INDAGAÇÕES.
AS NUVENS, OS PÁSSAROS,SEGREDOS,DESEJOS E CONTUDO
ME JOGAS CADA VEZ MAIS PARA A ESTRADA,DO MUNDO.
DIZENDO SIGA,VIVA, DANCE, FAÇA AMOR,BRILHE,APROVEITE, AGORA; VIVA!
ENTRE SALIÊNCIAS E REENTRÂNCIAS REVIRANDO MEU SUJEITO OCULTO.
ESBANJANDO DEVOLVENDO A ALEGRIA E ME DEVOLVENDO A VIDA
VOCÊ NÃO SABE DE MIM.
CLEIDE REGINA RIBEIRO
ANSIEDADES E TRABALHOS,AMORES.
TERRA ESPALHADA, SOL TÍMIDO.
SUOR,SANGUE E LÁGRIMAS,FLORES.
SOL TÍMIDO COMO VOCÊ CICLOTIÍMICO.
E O CARINHO AINDA ESTÁ GUARDADO.
O AMOR NÃO É PAIXÃO
MINHAS LÁGRIMAS NÃO TENS NOTADO.
DESEJO NÃO É AMOR, NEM DEDICAÇÃO.
VEIO UMA PRIMAVERA,UMA CHUVA DE SAUDADES.
VOCÊ NÃO VIU,ESQUIVADO EM DISFARCES.
PARA QUE TANTO MEDO?DESTA TERNURA QUE INVADE.
MEDO QUE NÃO SEJA DE VERDADE?
LEMBRA MEUS BRAÇOS NO DIA DE SUA DOR?
MINHAS DIGITALIZAÇÕES NOS DIAS DE TUA ANSIEDADES,
MINHA DEDICAÇÃO,MEU PRANTO E MEU AMOR,
MINHAS DORES,SUA AUSÊNCIA,MINHAS SAUDADES...
O INFINITO AO TEUS PÉS, E NADA DE CONFIAR,
SE DISSIPAM TANTAS NUVENS,CANTA UM PÁSSARO,NASCE UMA ROSA.
QUANDO NÃO HÁ COM QUE SE PREOCUPAR,
SE FECHA NA DESCONFIANÇA, ORGULHO DE ACHAR QUE MEU AMOR É PROSA.
SINGELA POESIA SAPECA
CLEIDE REGINA RIBEIRO
ENTRE O CIGARRO,E A FUMAÇA,
SORRISO QUE APAIXONOU TANTA GENTE...
CINQUENTÃO MENINO,ME DEIXANDO SEM GRAÇA,
RESPONSÁVEL E SAPECA,DIFERENTE.
FOI A CHUVA QUE TOMEI NUM DIA INFINDO
POR TODA A VIDA TE VI MEU,DE NINGUÉM...
FOI O CÉU NUBLADO MAIS LINDO.
A ESPERANÇA LOUCA DE ALGUÉM
AINDA NÃO AMEI NINGUÉM ASSIM..
DE NOME DE PIADA, TRASEIRO EMPINADINHO
VELHO NADA, UM MENININHO
QUE ME DEU TANTO CARINHO.
EU AINDA AMO VOCÊ HOMEM QUE ME AMA AINDA,SEI.
SE MORRER PRIMEIRO,NA LÁPIDE ESTE NOME
DIREI AQUI JAZ O HOMEM QUE MAIS AMEI
AQUI JAZ MEU ÚNICO E ETERNO HOMEM.
MAS QUEM MORRE SOU EU,
DE SAUDADES DO CABELO ALVO
DO AMOR QUE ME OFERECEU
SAUDADES DO CABELO CALVO
TE VI DE NINGUÉM.MEU...
AQUI JAZ A MULHER QUE NUNCA MAIS...
VAI AMAR TANTO UM HOMEM ASSIM,
NA POESIA POBRE DE RIMAS E EM PAZ.
A ETERNIZAR ESTE AMOR SEM FIM!
Paixão
Cleide Regina Ribeiro
ESPELHO DO MEU PRAZER.
JÁ NEM IMPORTA SABER.
QUAL DAS QUINHENTAS MIL FACES...
ESTA PAIXÃO POSSA TER.
E O MEU SER DELIRANTE.
ACHOU QUE JAMAIS ACABARIA O INSTANTE.
ESPELHO DA MINHA DOR.
FOI LEVANDO O SEGREDO DE EROS.
ME DEIXANDO QUASE SEM PSIQUE...
E UMA ESTRANHA MADRUGADA DE ECOS,
NEM SEQUER ECOAVA O PORQUE...
QUE ESTRANHA MADRUGADA É ESTA?
QUE MINHA'ALMA ATRAVESSA?
MAS MOSTROU POR FIM UM ESPELHO.
A FACE DO DRAGÃO VERMELHO
SE CAMUFLANDO COM MEU CORAÇÃO,
SEUS ECOS DE UIVOS VIBRANTES,
TORNOU MEU CORPO PULSANTE,
E TODA CONSUMAÇÃO...
O VELHO E FORTE DRAGÃO ERRANTE
DENTRO DE MIM CHAMADO PAIXÃO.
APRENDO OS CAMINHOS.
CLEIDE REGINA RIBEIRO.
SÃO TANTOS OS CAMINHOS,CACHOEIRAS, JARDINS,LABIRINTOS
ME PERCO E ME ACHO,NEM SEMPRE CHEGO NO MEU QUERER.
NINGUÉM SABE O QUE O QUE SINTO, NEM O QUE EU PRESSINTO...
QUE POR MAIS QUE PAREÇA ME ACHAR, ESTOU A ME PERDER.
AS VEZES CHORO E SIGO, E NÃO SEI MAIS O QUE TRILHO...
SE A GENTE FAZ AMOR,BEM SEI QUE ME PERCO, NA EUFORIA QUE ME CAUSA.
NA SUA RISADA ENGRAÇADA,NA SUA BRAVEZA, EM SEU BRILHO.
NA MANIA DE PROVOCAR INOCENTE TRAUMA
DE LEVAR DE MIM A FELICIDADE ME DEIXANDO SEM NADA...
E DEPOIS DEVOLVER MEU MUNDO.
DEVOLVER MEUS SONHOS,MINHAS DIVAGAÇÕES
BOTAR NO LUGAR,EXATAMENTE TUDO...
AS ÂNCORAS DO MEU BARCO, MEU CHÃO, MINHAS INDAGAÇÕES.
AS NUVENS, OS PÁSSAROS,SEGREDOS,DESEJOS E CONTUDO
ME JOGAS CADA VEZ MAIS PARA A ESTRADA,DO MUNDO.
DIZENDO SIGA,VIVA, DANCE, FAÇA AMOR,BRILHE,APROVEITE, AGORA; VIVA!
ENTRE SALIÊNCIAS E REENTRÂNCIAS REVIRANDO MEU SUJEITO OCULTO.
ESBANJANDO DEVOLVENDO A ALEGRIA E ME DEVOLVENDO A VIDA
