domingo, 3 de fevereiro de 2008







Sentimento mar

Não parava o sentimento.
Como dos mares os ventos.
Como as ondas que não paravam.
Não parava o sofrimento.
Como eu te amava.
Como você não me amava.
E tudo não parava.
Até que veio o momento.
De sair deste mar agitado;
E procurar o repouso na areia branca.
Foi um novo amor chegando ao meu lado.
Salva-vidas de pele jovem, de voz branda.
A me levar para outro lugar.
Como quem resgata um coração.
da fúria de uma obssessão.

Minha fêmea assim





AUTORIA :CLEIDE REGINA RIBEIRO

Foi com espírito de ventos.
A magia das àguas.
O segredo de Iara,
Coração da mãe d'água,
Com meus isntintos de índia.
Meus laços de cipó...
Minha mata interior.
Que termina na praia
Meu pescador de fazer dó.
Que se solta da minha saia.
Se lançando no mar.
Pra pegar uns pescados.
E ganhar seus trocados ...
Para nos sustentar.

Foi com minha alma de flor.
Uma fogueira na areia.
Uma fogueira eu sou no amor
Que cantei meu canto de sereia.
Que dancei minha dança de cigana.
Me aproximei, te queimei com as chamas.
Pra provar meu furor.


Foi com espírito de tempestades.
E com toda voracidade.
Naquela praia deserta.
Instinto avassalador.
Sempre voraz em qualquer idade.
Que eu te dei meu amor.
Como um canto sem fim.
Minha fêmea interior, é assim.