sábado, 15 de agosto de 2015

PAIXÃO

Espelho do meu prazer,
Já nem importar saber,
Qual das quinhentas mil faces...
Esta paixão possa ter.
E o meu ser delirante.
Achou que jamais acabaria o instante.

Espelho da minha dor,
Levando o segredo de Eros.
Me deixando quase sem Psique...
E estranha madrugada de ecos,
Nem sequer ecoava o porque!

Que estranha madrugada é essa?
Que minh'alma atravessa?
A vida por fim mostrou-me um espelho.
A face de um dragão vermelho,

Se camuflando com meu coração,
Com ecos de uivos vibrantes,
Tornou meu corpo pulsante,
E toda consumação...
Era o velho e forte dragão errante,
Agitado dentro de mim, chamado paixão,

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